"Para alguns de nós, a amargura é um apeadeiro obrigatório no caminho para a lucidez.
So be it. A alternativa é humilhante - embaciar o espelho e mentir. Não quero escandalizar ninguém, mas para mim a questão moral nem se chega a pôr, tal hipótese é esteticamente inaceitável."
- Júlio Machado Vaz -
O Prof. continua a brindar-nos com as pérolas da sua sabedoria, ao longo do tempo colhidas.
Seja a propósito do que for, este texto não pode ser mais "violento", se assim o quisermos descrever, no que toca ao âmago de algumas (muitas) nas nossas questões existenciais.
Mas, é mesmo assim. A amargura brinda-nos com a lucidez. E quem assim não entender, fica-se pelas meias-tintas. Nem moral, nem estética nem eticamente viáveis.
Porto - Estação de Campanhã. Ponto de partida. Ou de chegada!?
O Porto visto já do lado de Gaia.
