"Ao manter os olhos do coração bem abertos, pude aperceber-me de que a verdade daquilo que em cada momento sou vem do que sinto e não do que penso. E só a partir daí deixei de confundir o meu nome essencial com outros nomes que em parte também me identificam.Passei então a estar consciente da existência de um Eu superior ao meu ego, portanto a quaisquer funções que desempenhe ou papéis que represente.
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Então, mesmo que por vezes ainda possa pretender ter certezas que não tenho, ouso já aceitar que, face a alguma perturbação, um medo, uma falta ou uma dor profunda, uma sensação de impotência total para alterar o que está a acontecer, me basta virar-me para o que se passa dentro de mim, dispondo-me a acolher o Amor que sob essa forma vem ter comigo. Esteja eu só ou acompanhada."
- Maria José Costa Félix- in "Atalhos do amor"
