Os Argonautas navegam, não precisam viver! Será mesmo assim, ou a mensagem que devemos reter é a de que viver é, no fundo, um acto de permanente navegação? À vista, como em tempos remotos.
Um farol, uma luz, eis o que vamos precisando para enfrentarmos os tormentosos dias da nossa navegação.
A forma, a matéria que usamos para navegar, pouco ou nada importa. O que verdadeiramente importa é ... a luz; a luz que vamos descobrindo em cada saída de porto para nos guiarmos ao longo do caminho que traçamos usando as balizas que nos vão sendo fornecidas.
Navegar não é fácil. Viver também não. Mas ambos são precisos, pois que a essência de um radica na arte do outro.
Assim o navio"Argo" ( o Príncipe Grego dos cem olhos) e os seus arrojados tripulantes partiram à conquista do Velo de Ouro na Colquídea.